Qual o seu nível de engajamento em gestos de sustentabilidade? E o do seu governo? Na escala de uma casa, edifício, bairro, cidade ou país? Pelo princípio da Constituição, mais precisamente no artigo 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

E se nós te dissermos que existem programas do governo que concedem desconto de 5%, 7%, 10% ou até isenção total no principal imposto municipal por medidas mais sustentáveis? Este é o IPTU Verde ou também chamado IPTU Ecológico e  IPTU Ambiental. O Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU é devido a todos os imóveis e esta ação é um incentivo das administrações municipais para quem adota práticas de economia de uso da água e reuso de água da chuva; faz o uso de tecnologia para geração de energia solar; faz o gerenciamento dos resíduos e destinação correta para reuso e reciclagem. Estes são exemplos, para citar algumas das diversas práticas de redução de impactos ambientais, reconhecidos para obtenção do desconto no imposto.

Atualmente são mais de 60 municípios em todo o Brasil que possuem uma legislação com formalização do programa IPTU Verde. Nomeando algumas cidades temos Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e muitas outras que já tem lei com este incentivo. Cada município cria o seu próprio modelo de programa com necessidade de comprovação para aprovação das práticas junto à prefeitura para obtenção dos percentuais de desconto no IPTU.

Projeto de Lei IPTU Verde em Belo Horizonte

Belo Horizonte tem um projeto de lei [n° 179/2017], proposto pelo vereador @gabrielazevedo e equipe, para este incentivo fiscal do IPTU Verde contendo 68 ações e práticas sustentáveis que podem ser validadas. Este projeto já foi apreciado em 1o turno com emendas e agora tramita pelas mesmas comissões em 2º turno para análise. Caso seja aprovado nos dois turnos, o projeto é encaminhado para sanção ou veto do prefeito.

A proposta para BH é de que esta certificação do IPTU Verde seja opcional e aplicável aos novos empreendimentos a serem edificados, assim como às ampliações e/ou reformas de edificações existentes de uso residencial, comercial, misto, industrial ou institucional. Os descontos podem ser de 5%, 7% ou até 10% dependendo do tipo e quantidade de práticas mais sustentáveis adotadas.

Somente terão direito ao desconto os imóveis pertencentes aos contribuintes que anualmente estiverem em situação de regularidade fiscal e cadastral conforme diretrizes do projeto de lei. A concessão do desconto terá validade de 03 (três) anos, quando deverá ser reavaliado pelo órgão licenciador, podendo ser renovado o benefício por igual período, mediante solicitação do interessado. O proprietário de imóvel que solicitar a pré-certificação terá tramitação prioritária nos procedimentos de licenciamento, tais como, obtenção de alvarás de construção, ampliação e/ou reforma, modificação de projeto aprovado, assim como alvará de habite-se.

Para conhecer todo o projeto de lei n° 179/2017 de Belo Horizonte, que institui o Programa de Incentivo à Sustentabilidade Urbana, denominado “IPTU Verde”, o qual estabelece o desconto progressivo no IPTU de imóveis que adotarem medidas de redução de impacto ambiental e eficiência energética, clique aqui.

Práticas sustentáveis no ambiente construído ao redor do mundo

Estes incentivos fiscais são bastante relevantes quando reafirmamos que as políticas de governo devem se alinhar aos posicionamos coletivos dos cidadãos em prol da sustentabilidade. As políticas públicas devem vir com o propósito de se criar um meio urbano com maior equilíbrio ambiental e elevação da qualidade de vida. Veja a seguir aplicações de ações similares em outras cidades e países ao redor do mundo.

Na Alemanha há a redução de até 80% da taxa de uso do sistema de esgoto público com a implantação de áreas verdes e/ou telhados verdes nos imóveis. Estas estratégias aumentam a permeabilidade das águas e diminuem as ilhas de calor que estão diretamente associadas às mudanças climáticas. [*]

Na França o governo prevê uma isenção de até 5 (cinco) anos de imposto sobre a propriedade privada, de 50% ou 100% quando os edifícios passem a ter índices comprovados de baixo consumo de energia.[*]

Na Itália, mais especificamente em Milão, o Edifício Bosco Verticale do Boeri Studio, apresentado nas fotos, é um modelo construído internacional com adoção de diversas estratégias em prol do meio ambiente, indo muito além da integração com a vegetação e paisagismo de todas as suas fachadas.

Agora a @casazero te convida a pensar e desmistificar a sustentabilidade trazendo caminhos mais claros e possíveis de elevação das práticas sustentáveis para pessoas, edificações e negócios.

Por @luizafranco, fundadora da Casa Zero.

[*] Dantes, M. B. et al. Mapeamento de incentivos econômicos para a construção sustentável: A indústria da construção em busca da sustentabilidade.

Esta foi a reforma de um apartamento no famoso Conjunto JK localizado em Belo Horizonte (MG). O edifício é ícone da Arquitetura Moderna com projeto de 1952 do arquiteto modernista Oscar Niemeyer. Sua história surpreendente passa pelos desafios construtivos de quase 20 anos de obras até sua inauguração e pela utopia, da época, de abranger em um único projeto habitações, restaurante, boate, lojas, terminal rodoviário e até um museu. Atualmente, um de seus imóveis ganhou maior valorização a partir da adoção de diversos gestos de sustentabilidade impulsionados pela Casa Zero. Suíte com elétrica renovada e aparente Sala de estar com pé direito alto e concreto aparente Sala de estar integrada à cozinha Integração ambientes e fachada envidraçada

No projeto foi proposta a integração da cozinha com a sala e o acréscimo de outro banheiro, além de ser feita toda renovação dos sistemas elétricos e hidráulicos. O novo arranjo dos ambientes passou a valorizar ainda mais a vista da fachada toda envidraçada para habitar um casal que adora receber visitas.

Planta de layout

Os 70 m2 deste apartamento foram ainda mais potencializados com a adoção de estratégias visando a otimização e a sustentabilidade na concepção, construção e pós-ocupação a partir  da atuação da Casa Zero. Confira a seguir alguns dos gestos de sustentabilidade aplicados:

  • Layout planejado: associado à contribuição da entrada de iluminação e ventilação naturais, além de otimização dos fluxos de deslocamentos pelos ambientes.
  • Pé direto alto: aproveitamento máximo da altura do pé direito e alívio de cargas com retirada de lajes para rebaixamentos.
  • Estrutura de concreto aparente: valorização da história da arquitetura e construção, redução na compra de novos materiais e facilidade em manutenção futura.
  • Sistema de iluminação calculado: garantia de qualidade da iluminação à demanda com eficiência energética.
  • Elétrica renovada e aparente: facilitação e economia em manutenções futuras, redução na geração de resíduos.
  • Hidráulica renovada: sistemas atualizados para minimização do consumo e do desperdício de água.
  • Versatilidade de uso banheiros: permitindo ser suíte com banheiro duplo ou suíte e banheiro social individualizados.
  • Bancada móvel com rodízio: versatilidade na composição dos ambientes, trazendo amplitude ou integração de acordo com a conveniência.
  • Área de serviço e equipamentos planejados: facilitação de operação no dia a dia, separação de ambientes social e de serviço, além de incentivo à minimização de desperdício e resíduos.
  • Estudo do dimensionamento e paginação revestimentos: minimização de sobras de materiais e redução da geração de resíduos.
  • Recuperação de piso existente em madeira nobre: redução na compra de novos materiais.

Antes e depois da reforma

Veja ainda o vídeo com o antes e depois da reforma do apartamento:

Por Luiza Franco, fundadora da Casa Zero.

Propósito

Fundadora da startup @casazero, @luizafranco é formada em Arquitetura e Urbanismo ‪há 10‬ anos com atuações profissionais sempre ligadas ao meio ambiente e à sustentabilidade. Durante a sua vida acadêmica como professora na graduação e pós- graduação, Luiza percebeu que, além das imposições de novos modelos de mercado, uma cultura sustentável e de transformação social ocorre através de atitudes inspiradoras. Foi assim que descobriu que o seu propósito profissional já estava projetado nas suas ações pessoais, no que ela considera ser os seus gestos sutis de sustentabilidade.

Gestos Sutis de Sustentabilidade

A Casa Zero é um ponto de partida promissor para quem acredita na força dos gestos de sustentabilidade no ambiente construído. Acreditamos que projetar e construir é possível com economia e rentabilidade financeira sem faltar a aplicação de gestos ambientais e sociais. Apostar na arquitetura e construção com esta sensibilidade
é um caminho sem volta, direcionado para o desenvolvimento sustentável. Nosso papel é inspirar cada vez mais pessoas e negócios com #gestossutisdesustentabilidade e assessorar quem quer projetar ou construir.


Consultoria em Arquitetura e Construção Sustentável

Como Articuladora de Sustentabilidade, @luizafranco presta consultoria, ministra palestras e realiza projetos para pessoas e negócios. Pela Casa Zero ainda assessora escritórios de arquitetura e construtoras para alcance de eficiência, conforto e qualidade ambiental no ambiente construído. Seja projeto ou construção a consultoria tem por propósito a disseminação de uma arquitetura mais sustentável.

Residências modelos em sustentabilidade: esta é a Vila Sustentável que está em construção na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. As unidades habitacionais concebidas a partir de muita pesquisa científica foram foco de um dos temas apresentados no VI Congresso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora que a ocorreu em maio deste ano (2019). Luiza Franco, consultora da Casa Zero, foi autora principal do artigo sobre este projeto publicado para o evento, no qual abordou técnicas da arquitetura bioclimática, estratégias para maior eficiência energética e ainda a análise do desempenho térmico a partir do uso de materiais construtivos de concreto com conteúdo reciclado de resíduos siderúrgicos.

O projeto analisou, sob a perspectiva da redução dos impactos ambientais dos setores siderúrgico e da construção civil, a aplicação da escória de aciaria – resíduo sólido industrial da siderurgia – como agregado para a fabricação de produtos moldados in-loco e pré-fabricados de concreto e, ainda, verificar o grau de desempenho e a eficiência ambiental destes produtos para a arquitetura e o ambiente construído. Para avaliar a viabilidade de uso de argamassa, concreto, blocos de pavimento e blocos de alvenaria com conteúdo de escória de aciaria como insumo destes elementos construtivos, foi verificada a conformidade dos parâmetros da Norma de Desempenho – NBR 15575 (ABNT, 2013) – para edificações habitacionais e, adicionalmente, o atendimento aos requisitos para certificações de edificações sustentáveis. O desenvolvimento da pesquisa atestou o cumprimento aos parâmetros técnicos e ambientais da Norma de Desempenho sobre o projeto da Vila Sustentável, além de indicar a viabilidade econômica do emprego da escória de aciaria em substituição aos agregados naturais (brita e areia), convencionalmente utilizados construção civil.

Neste sentido, a Vila Sustentável é uma alternativa promissora de habitação social para os países situados em regiões de clima tropical, buscando reduzir o déficit habitacional, propiciar melhor conforto térmico para o ocupantes, bem como mitigar os impactos ambientais do depósito de resíduos da cadeira da indústria
siderúrgica.

O artigo completo, intitulado Viabilidade Técnica e Desempenho Térmico de um Modelo de Habitação de Interesse Social Construído com Escória de Aciaria – A Vila Sustentável encontra-se a partir da página 668 dos anais do congresso clicando aqui.

Por Luiza Franco, fundadora da Casa Zero.

Dentre tantas estratégias e tecnologias que promovem a sustentabilidade e geram efetivo retorno financeiro, a startup @casazero arrisca dizer que a área de Eficiência Energética é a grande promissora.

E ainda, se te dissermos, dentro deste contexto, que o setor de energia voltado para a indústria e as edificações crescerá até 5 vezes nos próximos 12 anos se comparado ao estado atual? Essa abordagem e muitas outras de alta relevância para o crescimento econômico tem direta relação com as possibilidades de cumprimento do papel do Brasil no Acordo de Paris frente às reduções dos gases do efeito estufa para limitar o aquecimento global.

O estudo intitulado “Potencial de empregos gerados na área de Eficiência Energética no Brasil de 2018 até 2030” desenvolvido pela @mitsidi_projetos e, no qual a Casa Zero foi uma das organizações que apoiaram por meio da contribuição nos questionários, aponta o quanto a diversificação das fontes de energia, potencializando as de fontes renováveis, são essenciais para esse crescimento.

Para atingir a meta firmada pelo Brasil no Acordo de Paris em alcançar 10% de ganhos em eficiência energética no setor elétrico, o Brasil precisará ainda de investimentos em profissionais qualificados, equipamentos, tecnologias e estratégias de projeto mais eficientes para edificações. Estes apontamentos indicam o quanto o setor de Eficiência Energética poderá contribuir para uma maior sustentabilidade das cidades gerando retorno financeiro para pessoas e empresas.

Para ver o estudo completo, clique aqui.

Por Luiza Franco, fundadora Casa Zero.

Foto: Mariana Proença via Unsplash

Um domingo produtivo para aprender a colocar a mão na massa e pintar com tintas naturais. No dia 28 de abril de 2019, a Casa Zero transformou um dia inteiro em oficina, no seu espaço, para incentivar uma cultura mais sustentável. Essa é uma das atuações da startup. Houve muita troca de experiências com a pintura geométrica a base de terra em parede e técnica de pintura em aquarela no papel.

Veja o antes, o durante e o depois da pintura em parede com tinta de terra deste evento promovido pela startup Casa Zero.

ANTES

DURANTE

DEPOIS

Os eventos apoiados pela Casa Zero são para dar acesso a formas mais sustentáveis de produzir e viver no ambiente construído. Com mais qualidade na produção do espaço, despertamos também uma maior consciência sobre a saúde das pessoas.


As tintas industrializadas, por exemplo, são feitas por compostos com alta toxicidade. Isso significa fazer mal à nossa saúde como danos à fertilidade – feminina e masculina – , à cognição, e um maior risco de câncer. As conclusões são embasadas em uma série de artigos científicos compilados pela organização americana Environmental Working Group (EWG). E não adianta a consideração de que a tinta é a base de água, pois as industrializadas são compostas por vários outros componentes, mesmo que tenha sido excluído o solvente.

Para esta oficina tivemos as mediadoras Ana Paula Rocha, Bianca Carvalho e Lívia Chaves. Todas elas especialistas em bioconstrução.  E ainda o apoio da @souminha.sou e da @casajardina .

Por @luizafranco ,  fundadora da @casazero.

Fotos: acervo pessoal

A Casa Moeda prioriza o resgate da história da terra em que está inserida junto ao Monumento Natural Estadual da Serra da Moeda em Minas Gerais. Ela abrigará uma família que carrega o desejo de cumprir com os aspectos da bioconstrução desde a concepção e irá fazer uso do solo para aplicação do processo vernacular em taipa de pilão. A ser construída no município de Moeda (Minas Gerais, Brasil), o projeto irá resgatar as técnicas construtivas da bioconstrução associada à contribuição de recuperação da dignidade dos moradores da região após as tragédias de rompimento das barragens de mineração em Mariana e Brumadinho. No estado existem mais de 480 barragens de rejeito e, na região metropolitana onde situa o terreno, existem aproximadamente 131. O projeto se propõe a aplicar a tecnologia de incorporação de porcentagens determinadas de rejeito na massa de terra e, ainda, em substituição de parte dos agregados do concreto a ser usado na fundação e pavimentação. Além disso, associa técnicas regionais para a construção como o uso do bambu e de madeira, e sistemas tecnológicos industrializados para totalizar todo o viés sustentável possível para uma edificação residencial.

No início da concepção foi primordial a análise de aspectos relevantes de conforto ambiental, do desejo do cliente e do respeito ao local como: dimensionamento; privacidade; visuais; ventilação; umidificação;  insolação; topografia; conjunto; e entorno.
Essa etapa busca a garantia da qualidade do ar interno, apropriação de soluções para condições de desconfortos de frio ou calor, correntes de ar e umidade, vibrações e ruídos impróprios, além de condições de luminosidade para os ambientes.

O projeto foi desenhado a partir da criação de 4 blocos com a associação dos ambientes que mais se relacionam e, ao mesmo tempo, tivessem volumetrias equivalentes dois a dois, proporcionando uma coordenação modular. Desta forma, definiu-se os blocos estar, social, íntimo e repouso no pavimento térreo, mais a área da oficina no subsolo.

Os blocos foram implantados no terreno de forma a priorizar a vista e captar as melhores condições de conforto ambiental, além de posicionarem em condições favoráveis à topografia. Os mesmos se integram por pátios com cobertura zenital estruturada em madeira e recoberta por vidro e ainda com fachadas em cobogós, tornando um ambiente de conexão com o exterior a cada passagem entre blocos.

Ainda apropria de estratégias bioclimáticas por meio da iluminação e ventilação naturais. Parte dos blocos é banhada por um espelho d’água que tem o papel de armazenar a água pluvial das duas maiores coberturas da edificação. Esse se conecta em uma piscina para o lazer funcionando como um reservatório aberto e dinâmico.

A oficina, além de ser um ambiente particular demandado pelos futuros moradores que querem praticar trabalhos manuais de design, teve a premissa de ser isolada para não trazer perturbações na rotina diária da casa. Assim o ambiente ganhou um acesso individual e foi implantada no subsolo, mas ainda com visada para a paisagem do entorno proporcionando inspirações.A gestão de uso da residência contempla sistemas e tecnologias para geração de energia por fonte renovável e gerenciamento das águas por meio do aproveitamento máximo de água da chuva, tratamento de água cinza e negra com reuso em um sistema fechado.

Projeto arquitetônico:

@luizafranco e @rocha.anap

Parcerias:
@biagasparini – consultoria em gestão de uso e saneamento ecológico
@macrameecologico – consultoria em construção com terra e saneamento ecológico
@expansivoarquiteura – imagens

@biccarvalho – 3D

@melojp – ilustração


No dia 07 de maio de 2019, a fundadora da Casa Zero, @luizafranco , ministrou palestra para os alunos de engenharia do Centro Universitário @unaseteoficial . Tendo como tema: Sustentabilidade – Rejeitos da Mineração e Resíduos da Siderurgia como matérias-primas para o Ambiente Construído, ela falou sobre a viabilidade de uso dos rejeitos de barragem de mineração e da escória de aciaria da produção do aço da siderurgia como componentes para a fabricação de artefatos de concreto para a construção civil.

Mestre em Engenharia Civil e Arquiteta Urbanista, ela contou sobre pesquisas científicas que desenvolveu e apresentou as atuações da startup @casazero . Destacou o quanto a viabilidade de uso destes “resíduos” é mais do que comprovada cientificamente em diversas pesquisas nacionais e internacionais.

O ponto forte, que foi tema do seu mestrado, é a avaliação do desempenho dos materiais construtivos, compostos por estas tecnologias, ao longo da vida útil das edificações. Sua pesquisa científica avançou na implementação de um modelo habitacional de interesse social, em escala real, na cidade de Ouro Preto.

Denominado Vila Sustentável, a construção do modelo já teve todas as alvenarias estruturais erguidas com blocos de concreto contendo como agregados estes resíduos.

Fotos: Acervo pessoal

Dia 30 de abril de 2019, véspera de feriado do dia do trabalho, foi o momento de falar sobre temas relacionados à tragédia de Brumadinho. Os cursos de Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil do Centro Universitário UNA receberam a arquiteta urbanista @luizafranco e o engenheiro civil Jamil, para falarem sobre aproveitamento de rejeitos da mineração e construção de barragens, respectivamente. 


3 meses após o rompimento da barragem de Brumadinho, do qual houveram 233 mortes e 37 desaparecidos, o convite da @unabdarqurb deu a oportunidade de tentar impactar positivamente a mesma proporção de alunos, futuros engenheiros e arquitetos.


Luiza, além de afirmar a viabilidade de uso destes “resíduos”, comprovada cientificamente por pesquisas nacionais e internacionais, destacou o papel fundamental da avaliação de desempenho dos materiais construtivos, compostos por estas tecnologias, ao longo da vida útil das edificações. Sua pesquisa científica avançou na implementação de um modelo habitacional de interesse social, em escala real, na cidade de Ouro Preto.


Denominado Vila Sustentável, a construção do modelo já teve todas as alvenarias estruturais erguidas com blocos de concreto contendo como agregados estes resíduos.

Fotos: Educadores Centro Universitário UNA

Quem nos segue por aqui já sabe que a @casazero é um hub de criação colaborativa. Estamos aqui para disseminar uma cultura mais sustentável e é por isso que convido vocês para o segundo evento que estamos apoiando junto com a @souminha.sou depois de apenas 2 meses de casa nova.

Vai ser domingo, 24 de abril, um dia para vivenciar uma experiência com tinta natural a base de terra e vegetal e ainda aprender a fazer pintura geométrica em parede e a técnica da aquarela. Já pensou que incrível despertar habilidades manuais que buscam uma melhor qualidade do espaço e da nossa saúde? Se você não sabe, tem que saber que as tintas tradicionais do mercado que nos cercam são feitas por compostos e muitos com alta toxicidade. Isso significa fazer mal à nossa saúde como danos à fertilidade – feminina e masculina – , à cognição, e um maior risco de câncer. As conclusões são embasadas em uma série de artigos científicos compilados pela organização americana Environmental Working Group (EWG). E não adianta falar que a tinta é a base de água não. As tintas tradicionais comercializadas são compostas por vários compostos orgânicos voláteis (COVs), mesmo que tenha sido excluído o solvente.

DATA: 28/04/2019, domingo

LOCAL: Casa Zero (Rua São Domingos do Prata, 273, São Pedro – Belo Horizonte/ MG)

INVESTIMENTO: R$75,00 incluindo kit individual (materiais), cartilha explicativa e certificado digital.

PROGRAMAÇÃO:

9h – Bate papo e apresentações Casa Zero e Sou Minha

10h – Introdução à técnica de pintura com distribuição dos kits individuais

11h – Produção de tintas, passo a passo

12h às 13:30h – Intervalo para almoço

13:30h – Meditação guiada para expansão da criatividade

14h – Aplicação das tintas: desenho geométrico na parede e aquarela no papel

16h – Lanche de encerramento e bate papo

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FACILITADORAS:

Ana Paula Rocha – Arquiteta, urbanista e ilustradora! Trabalha com projetos arquitetônicos e de interiores com foco na bioconstrução. Realiza projetos em parceria com a Casa Zero, e tem como paixão a aquarela.

Bianca Carvalho de Carvalho – Arquiteta, urbanista e designer de produtos em bambu! Trabalha com projetos arquitetônicos integrados com o meio e que contemplam as técnicas de bioconstrução. Apaixonada e especializada em técnicas com bambu!

Lívia Chaves – Geóloga e bioconstrutora. Já participou de obras na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. É apaixonada por todas as etapas da construção com terra, mas se identifica, principalmente, com os acabamentos. Reboco fino a base de terra e pintura natural são sua especialidade.

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APOIADORES:

CASA ZERO – Um hub de criação colaborativa que tem por missão propagar a cultura da sustentabilidade no ambiente construído de forma mais simples e acessível para pessoas, edifícios e instituições. Surgiu do desejo de transformar o lugar das pessoas e instituições por meio de gestos sustentáveis. www.casazero.cz

SOU MINHA –  Tem como objetivo de inspirar cada mulher a ser protagonista de sua própria história. Com o foco em proporcionar experiências com propósito, que possam influenciar e transformar o modo de vida da mulher, a Sou Minha busca promover o conhecimento, a comunicação e ser uma ponte entre as brasileiras que buscam o empoderamento, sempre levando em consideração a multipotencialidade da mulher moderna. www.souminha.com.br


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