Em conversa com Henry Ford e Harvey Firestone, em 1931, Thomas Edison, inventor da primeira lâmpada elétrica, já dizia: “Somos como exploradores de terras, fustigando áreas próximas das casas em busca de minas de combustível, quando deveríamos estar usando fontes de energia como o sol, o vento, e a força das marés. Eu colocaria meu dinheiro em energia solar e eólica. Que fonte de energia. Espero não ter que esperar até o esgotamento das reservas de petróleo e carvão para nos equipar com estas outras alternativas”. (tradução livre)
Atualmente, prestes a esgotarmos nossas reservas de petróleo e carvão e pressionados pelo clamor da preservação ambiental, cada vez mais ouvimos falar de tecnologias para a busca de eficiência energética e economia de energia, tornando proféticas as palavras de Thomas Edison.
Algumas cidades brasileiras já oferecem benefícios fiscais para quem opta pela geração de energia distribuída, como redução no IPTU e no ITBI. Em Belo Horizonte, o Projeto de lei 179/2017, denominado IPTU Verde, institui o Programa de Incentivo à Sustentabilidade Urbana e estabelece o desconto progressivo no IPTU de imóveis que adotarem medidas de redução de impacto ambiental e eficiência energética como, por exemplo, a instalação de usinas fotovoltaicas. (Câmara Municipal de Belo Horizonte) No Brasil, é possível ver com mais frequência sistemas de energia solar fotovoltaica e Minas Gerais é considerado o estado do sol com quase 40 megawatts instalados de geração distribuída. (Jornal Estado de Minas)
O Laboratório Berkeley da Universidade da Califórnia nos Estados Unidos, com equipe renomada na área da pesquisa científica com 13 prémios Nobel, conduziu uma pesquisa neste país em mais de 22.000 residências à venda e constatou que os compradores estão dispostos a pagar mais caro para uma unidade habitacional que tenha sistema de energia fotovoltaico em operação. (Berkeley Lab)
As fotos publicadas neste artigo mostram um dos projetos que coordenamos, e a seguir dados para apontar o potencial de eficiência energética alcançada. Para ele foi levantada, previamente à aquisição de uma unidade fotovoltaica, a média mensal de consumo de energia em um ano com base na leitura da conta da companhia de distribuição. Foram instaladas 16 placas conectadas a um inversor no valor de R$26.000,00, em janeiro de 2017, incluindo material, mão de obra e consultoria. Após um ano de operação, foi verificada uma produção média de energia solar de 435 Kwh, base de cálculo de julho de 2017 a junho de 2018. Essa energia está suprindo toda a demanda da unidade, além de outra propriedade residencial com registro no mesmo CPF. Num total elas representam consumo médio mensal de 430 Kwh.
Registro feito por drone antes da instalação do sistema fotovoltaico. E em verde a indicação do local em que as placas seriam instaladas. Nas outras fotos deste artigo você pode ver o resultado final com o sistema montado e em operação.
Veja a seguir um resumo das principais vantagens do uso da energia solar nesse cenário promissor de tecnologias limpas:
- Fonte limpa, renovável e inesgotável.
- Economia com a redução da conta de luz.
- Geração de 100% da energia necessária e compartilhamento com outros imóveis de mesma titularidade.
- Valorização do imóvel.
- Instalação simples na rede elétrica já existente.
- Monitoramento diário digital de sua produção de energia.
- Possibilidade de descontos ou benefícios fiscais.
Por Luiza Franco, fundadora Casa Zero.