Esta pergunta é abrangente, mas o seu estilo de vida e comportamento de consumo refletem diretamente na sobrecarga da Terra. Isto é, seus atos influenciam no volume de resíduos destinados aos lixões, nas emissões de gases do efeito estufa nas cidades, na agricultura e pecuária e, até mesmo, quanto água e energia são necessárias para a fabricação de produtos industrializados.

O poder para o equilíbrio ambiental no mundo está nas mãos das pessoas. Quer saber qual impacto você gera? Ou seja, a sua Pegada de Carbono, um método de cálculo das emissões de carbono equivalentes de uma pessoa ou atividade.

Acesse o link da pesquisa desenvolvida pela Pacto Global Rede Brasil em apoio à Waycarbon e comece a pensar nas suas mudanças para inspirar e transformar!

Por Luiza Franco, Fundadora Casazero.

Foto: William Navarro via Unsplash

Este mês a Casa Zero esteve no programa Tendências da jornalista Lenora Rohlfs na rádio CDL FM para falar de ações sustentáveis no dia a dia das pessoas e nos negócios.  Fundadora da Casa Zero, Luiza Franco ainda contou mais sobre como a sua atuação profissional é feita para propagar a cultura da sustentabilidade de forma simples e acessível.

Escute os dois Podcasts desta entrevista e já cadastre seu e-mail para ter acesso aos Ebooks sobre Gestos Sutis de Sustentabilidade assim que forem lançados.

Podcasts CDL fm – 102.9 MHz

Parte 1

Parte 2

Ebooks: Gestos Sutis de Sustentabilidade

Veja parte da entrevista que a Casa Zero deu para a TV Horizonte e falou de inovação e sustentabilidade nos negócios e da nossa atuação no mercado.
Fundadora da Casa Zero, @luizafranco esteve no Programa Mercado de Negócios a convite da jornalista @_michelemarie_ para abordarem sobre empreendedorismo e sustentabilidade.
Toda a entrevista com a apresentação de outros negócios e iniciativas inovadoras você vê no YouTube Mercado de Negócios.


Toda a entrevista com a apresentação de outros negócios e iniciativas inovadoras você vê no YouTube Mercado de Negócios.

Você acredita que as ações pessoais ou profissionais podem influenciar o mecanismo tradicional do mercado de produção bens? Ou mesmo influenciar a tradicional produção linear da indústria da construção civil?Uma cultura de consumo mais consciente, formada por hábitos menos danosos ao meio ambiente e com valor social pode transformar positivamente a produção industrial e o nosso ambiente construído.Uma constatação recente desta mudança é o questionamento mundial frente aos danos da produção e uso do plástico. Este posicionamento social gerou reflexos em vários países do mundo com a criação de leis. No Brasil, a prova de que gestos de sustentabilidade podem gerar uma onda de transformação é a entrada em vigor, no Rio de Janeiro e em São Paulo, de legislações que proíbem o fornecimento e comércio de canudos plásticos. Também tramita um Projeto de Lei com o mesmo propósito para o município de Belo Horizonte.

Quanto lixo você gera?

Neste cenário, o primeiro caminho para começar a ter um consumo consciente é entender a proporção do impacto dos seus hábitos em relação à quantidade de lixo que você produz. Quanto lixo você gera?

A gestão de resíduos é um dos grandes desafios urbanos. Para se ter uma noção, em 2010 foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas de lá para cá ainda não cumprimos muitas diretrizes como a erradicação dos lixões ou implantar a logística reversa de forma regular para viabilizar o reaproveitamento dos resíduos no ciclo de produção industrial.

Sabendo que a indústria age conforme a demanda e comportamento do consumidor, nada mais óbvio do que direcionarmos nossos hábitos diários para práticas que sobrecarreguem menos o nosso planeta.

Falando especificamente dos resíduos orgânicos (ex. restos de alimentos), você sabia que eles representam aproximadamente 60% do lixo doméstico das cidades? Uma saída simples é a sua compostagem, como já praticado em muitos países do mundo. Em Amsterdã, por exemplo, existem, composteiras públicas em alguns bairros. No Brasil, não ficamos para traz com programas como o do @massalasprojetos em Belo Horizonte.

Ainda temos a evolução da legislação com Florianópolis saindo na frente. Lá a lei nº 10.501, de 08 de abril de 2019, exige que os resíduos orgânicos sejam destinados à reciclagem ou à compostagem, ficando proibida sua incineração ou envio para aterros sanitários.

Se sua cidade ganhar uma lei como essa, você estará preparado?

Bate-Papo: Gestos Sutis de Sustentabilidade e a Consciência de Consumo

A Casa Zero está pronta para isso. Trazemos informações sobre o universo da sustentabilidade de forma simples e acessível, empoderando as pessoas para a criação de novos hábitos e modelos de negócios compatíveis com o futuro.

E ainda aproveitamos para convidar para um bate-papo a fim de criarmos alternativas em busca do equilíbrio entre humanidade e planeta. Venha compreender como podemos ser agentes de transformação do consumo desenfreado em que nossa sociedade se encontra hoje.

Mais informações e inscrições:

clique aqui!

Por @luizafranco, fundadora da @casazero.

Qual o seu nível de engajamento em gestos de sustentabilidade? E o do seu governo? Na escala de uma casa, edifício, bairro, cidade ou país? Pelo princípio da Constituição, mais precisamente no artigo 225, todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

E se nós te dissermos que existem programas do governo que concedem desconto de 5%, 7%, 10% ou até isenção total no principal imposto municipal por medidas mais sustentáveis? Este é o IPTU Verde ou também chamado IPTU Ecológico e  IPTU Ambiental. O Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU é devido a todos os imóveis e esta ação é um incentivo das administrações municipais para quem adota práticas de economia de uso da água e reuso de água da chuva; faz o uso de tecnologia para geração de energia solar; faz o gerenciamento dos resíduos e destinação correta para reuso e reciclagem. Estes são exemplos, para citar algumas das diversas práticas de redução de impactos ambientais, reconhecidos para obtenção do desconto no imposto.

Atualmente são mais de 60 municípios em todo o Brasil que possuem uma legislação com formalização do programa IPTU Verde. Nomeando algumas cidades temos Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Goiânia e muitas outras que já tem lei com este incentivo. Cada município cria o seu próprio modelo de programa com necessidade de comprovação para aprovação das práticas junto à prefeitura para obtenção dos percentuais de desconto no IPTU.

Projeto de Lei IPTU Verde em Belo Horizonte

Belo Horizonte tem um projeto de lei [n° 179/2017], proposto pelo vereador @gabrielazevedo e equipe, para este incentivo fiscal do IPTU Verde contendo 68 ações e práticas sustentáveis que podem ser validadas. Este projeto já foi apreciado em 1o turno com emendas e agora tramita pelas mesmas comissões em 2º turno para análise. Caso seja aprovado nos dois turnos, o projeto é encaminhado para sanção ou veto do prefeito.

A proposta para BH é de que esta certificação do IPTU Verde seja opcional e aplicável aos novos empreendimentos a serem edificados, assim como às ampliações e/ou reformas de edificações existentes de uso residencial, comercial, misto, industrial ou institucional. Os descontos podem ser de 5%, 7% ou até 10% dependendo do tipo e quantidade de práticas mais sustentáveis adotadas.

Somente terão direito ao desconto os imóveis pertencentes aos contribuintes que anualmente estiverem em situação de regularidade fiscal e cadastral conforme diretrizes do projeto de lei. A concessão do desconto terá validade de 03 (três) anos, quando deverá ser reavaliado pelo órgão licenciador, podendo ser renovado o benefício por igual período, mediante solicitação do interessado. O proprietário de imóvel que solicitar a pré-certificação terá tramitação prioritária nos procedimentos de licenciamento, tais como, obtenção de alvarás de construção, ampliação e/ou reforma, modificação de projeto aprovado, assim como alvará de habite-se.

Para conhecer todo o projeto de lei n° 179/2017 de Belo Horizonte, que institui o Programa de Incentivo à Sustentabilidade Urbana, denominado “IPTU Verde”, o qual estabelece o desconto progressivo no IPTU de imóveis que adotarem medidas de redução de impacto ambiental e eficiência energética, clique aqui.

Práticas sustentáveis no ambiente construído ao redor do mundo

Estes incentivos fiscais são bastante relevantes quando reafirmamos que as políticas de governo devem se alinhar aos posicionamos coletivos dos cidadãos em prol da sustentabilidade. As políticas públicas devem vir com o propósito de se criar um meio urbano com maior equilíbrio ambiental e elevação da qualidade de vida. Veja a seguir aplicações de ações similares em outras cidades e países ao redor do mundo.

Na Alemanha há a redução de até 80% da taxa de uso do sistema de esgoto público com a implantação de áreas verdes e/ou telhados verdes nos imóveis. Estas estratégias aumentam a permeabilidade das águas e diminuem as ilhas de calor que estão diretamente associadas às mudanças climáticas. [*]

Na França o governo prevê uma isenção de até 5 (cinco) anos de imposto sobre a propriedade privada, de 50% ou 100% quando os edifícios passem a ter índices comprovados de baixo consumo de energia.[*]

Na Itália, mais especificamente em Milão, o Edifício Bosco Verticale do Boeri Studio, apresentado nas fotos, é um modelo construído internacional com adoção de diversas estratégias em prol do meio ambiente, indo muito além da integração com a vegetação e paisagismo de todas as suas fachadas.

Agora a @casazero te convida a pensar e desmistificar a sustentabilidade trazendo caminhos mais claros e possíveis de elevação das práticas sustentáveis para pessoas, edificações e negócios.

Por @luizafranco, fundadora da Casa Zero.

[*] Dantes, M. B. et al. Mapeamento de incentivos econômicos para a construção sustentável: A indústria da construção em busca da sustentabilidade.

Propósito

Fundadora da startup @casazero, @luizafranco é formada em Arquitetura e Urbanismo ‪há 10‬ anos com atuações profissionais sempre ligadas ao meio ambiente e à sustentabilidade. Durante a sua vida acadêmica como professora na graduação e pós- graduação, Luiza percebeu que, além das imposições de novos modelos de mercado, uma cultura sustentável e de transformação social ocorre através de atitudes inspiradoras. Foi assim que descobriu que o seu propósito profissional já estava projetado nas suas ações pessoais, no que ela considera ser os seus gestos sutis de sustentabilidade.

Gestos Sutis de Sustentabilidade

A Casa Zero é um ponto de partida promissor para quem acredita na força dos gestos de sustentabilidade no ambiente construído. Acreditamos que projetar e construir é possível com economia e rentabilidade financeira sem faltar a aplicação de gestos ambientais e sociais. Apostar na arquitetura e construção com esta sensibilidade
é um caminho sem volta, direcionado para o desenvolvimento sustentável. Nosso papel é inspirar cada vez mais pessoas e negócios com #gestossutisdesustentabilidade e assessorar quem quer projetar ou construir.


Consultoria em Arquitetura e Construção Sustentável

Como Articuladora de Sustentabilidade, @luizafranco presta consultoria, ministra palestras e realiza projetos para pessoas e negócios. Pela Casa Zero ainda assessora escritórios de arquitetura e construtoras para alcance de eficiência, conforto e qualidade ambiental no ambiente construído. Seja projeto ou construção a consultoria tem por propósito a disseminação de uma arquitetura mais sustentável.

Residências modelos em sustentabilidade: esta é a Vila Sustentável que está em construção na cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. As unidades habitacionais concebidas a partir de muita pesquisa científica foram foco de um dos temas apresentados no VI Congresso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Juiz de Fora que a ocorreu em maio deste ano (2019). Luiza Franco, consultora da Casa Zero, foi autora principal do artigo sobre este projeto publicado para o evento, no qual abordou técnicas da arquitetura bioclimática, estratégias para maior eficiência energética e ainda a análise do desempenho térmico a partir do uso de materiais construtivos de concreto com conteúdo reciclado de resíduos siderúrgicos.

O projeto analisou, sob a perspectiva da redução dos impactos ambientais dos setores siderúrgico e da construção civil, a aplicação da escória de aciaria – resíduo sólido industrial da siderurgia – como agregado para a fabricação de produtos moldados in-loco e pré-fabricados de concreto e, ainda, verificar o grau de desempenho e a eficiência ambiental destes produtos para a arquitetura e o ambiente construído. Para avaliar a viabilidade de uso de argamassa, concreto, blocos de pavimento e blocos de alvenaria com conteúdo de escória de aciaria como insumo destes elementos construtivos, foi verificada a conformidade dos parâmetros da Norma de Desempenho – NBR 15575 (ABNT, 2013) – para edificações habitacionais e, adicionalmente, o atendimento aos requisitos para certificações de edificações sustentáveis. O desenvolvimento da pesquisa atestou o cumprimento aos parâmetros técnicos e ambientais da Norma de Desempenho sobre o projeto da Vila Sustentável, além de indicar a viabilidade econômica do emprego da escória de aciaria em substituição aos agregados naturais (brita e areia), convencionalmente utilizados construção civil.

Neste sentido, a Vila Sustentável é uma alternativa promissora de habitação social para os países situados em regiões de clima tropical, buscando reduzir o déficit habitacional, propiciar melhor conforto térmico para o ocupantes, bem como mitigar os impactos ambientais do depósito de resíduos da cadeira da indústria
siderúrgica.

O artigo completo, intitulado Viabilidade Técnica e Desempenho Térmico de um Modelo de Habitação de Interesse Social Construído com Escória de Aciaria – A Vila Sustentável encontra-se a partir da página 668 dos anais do congresso clicando aqui.

Por Luiza Franco, fundadora da Casa Zero.

Dentre tantas estratégias e tecnologias que promovem a sustentabilidade e geram efetivo retorno financeiro, a startup @casazero arrisca dizer que a área de Eficiência Energética é a grande promissora.

E ainda, se te dissermos, dentro deste contexto, que o setor de energia voltado para a indústria e as edificações crescerá até 5 vezes nos próximos 12 anos se comparado ao estado atual? Essa abordagem e muitas outras de alta relevância para o crescimento econômico tem direta relação com as possibilidades de cumprimento do papel do Brasil no Acordo de Paris frente às reduções dos gases do efeito estufa para limitar o aquecimento global.

O estudo intitulado “Potencial de empregos gerados na área de Eficiência Energética no Brasil de 2018 até 2030” desenvolvido pela @mitsidi_projetos e, no qual a Casa Zero foi uma das organizações que apoiaram por meio da contribuição nos questionários, aponta o quanto a diversificação das fontes de energia, potencializando as de fontes renováveis, são essenciais para esse crescimento.

Para atingir a meta firmada pelo Brasil no Acordo de Paris em alcançar 10% de ganhos em eficiência energética no setor elétrico, o Brasil precisará ainda de investimentos em profissionais qualificados, equipamentos, tecnologias e estratégias de projeto mais eficientes para edificações. Estes apontamentos indicam o quanto o setor de Eficiência Energética poderá contribuir para uma maior sustentabilidade das cidades gerando retorno financeiro para pessoas e empresas.

Para ver o estudo completo, clique aqui.

Por Luiza Franco, fundadora Casa Zero.

Foto: Mariana Proença via Unsplash

A alta geração de resíduo plástico está sendo bastante questionada nos dias atuais e, conforme matéria feita no programa Justiça em Questão, com transmissão no dia 03 de junho de 2019 pela Rede Minas, a startup Casa Zero teve a oportunidade de apresentar a contribuição do seu trabalho dentro deste cenário.

De acordo com a reportagem, o plástico surgiu na década de 1950 como uma inovação e a promessa de trazer praticidade para a vida das pessoas. Porém, ao longo do tempo, a quantidade de lixo gerada pelo material virou motivo de preocupação. Dados relevantes apontam que, se as tendências de consumo e descarte continuarem como é hoje, em 2050 haverá mais plástico do que peixes nos oceanos.

Diante deste panorama de desequilíbrio ambiental frente ao plástico e ainda por tantos outros aspectos incorporados ao hábito de vida das pessoas e dos negócios, a Casa Zero inova o mercado ao  ajudar pessoas e empresas a adotarem práticas sustentáveis que trazem economia com valor ambiental e social.

Veja a seguir a reportagem completa com a entrevista dada pela Luiza Franco, fundadora da Casa Zero.