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Você sabia que cada pessoa gera em média 1 Kg de resíduo por dia?
E que, por ano, o Brasil desperdiça 20 milhões de toneladas de resíduos que poderiam ser recuperados? Apesar da última crise econômica que passamos, a geração de resíduos não caiu. Houve um aumento de 1% na geração de 2016 para 2017.

Estima-se ainda que mais da metade dos materiais extraídos da natureza retornam como
resíduos no período de 1 ano. Além disso, é de se espantar quando descobrimos que os resíduos das construções equivalem a quase 50% do volume de resíduos gerados nas cidades.

É possível mudar este cenário na construção civil?

  • 60% de todos os recursos mundiais são destinados à construção civil.
  • 50% da energia gerada no planeta é utilizada para aquecer, iluminar ou ventilar as edificações.
  • 50% da água usada no mundo é destinada ao abastecimento de instalações sanitárias e outros usos nas edificações.

Vendo estes dados do livro O guia básico para a sustentabilidade de Brian Edwards não ficam dúvidas do quanto devemos reverter este cenário para uma arquitetura e construção mais sustentáveis. E, para minimizar estes e outros impactos, a Casa Zero formou uma cartela de produtos, tecnologias e serviços de parceiros para potencializar as estratégias e gestos sustentáveis.

Como destaque da vez, mostramos na foto a fundadora da Casa Zero junto da Nathalya, representante do Recicla Club, um de nossos parceiros, no início de uma obra de influentes negócios em Belo Horizonte que carregarão, daqui para frente, nossos tão falados gestos de sustentabilidade.

Qual das frases você escolhe?

Quero provocar em você um questionamento.

Somos os únicos seres vivos que produzimos lixo. Já tinha pensado nisso? Nenhum outro ser na natureza gera, afinal tudo o que é descartado se transforma rapidamente no meio ambiente.

Mas nós, detentores de racionalidade, podemos transformar nossa cultura. Afinal, de que forma você quer carregar o mundo?

Podemos fazer a alusão da expressão vinda da mitologia grega de que estamos sendo condenados a carregar o mundo nas costas, no caso, o lixo acumulado.

A não ser que você seja: uma empresa que quer ver o resíduo como recurso para processos inovadores ou; uma pessoa aberta a entender que reduzi-lo proporcionará mais qualidade de vida a sua volta.

Rock in Rio e a história do lixo

Possivelmente você já viu esta foto na rede. Ela é do fotógrafo Flávio Moraes e viralizou agora em 2019, mas foi tirada muito antes, no Rock in Rio de 2013.

Este acontecido retrata bem o novo comportamento social. Pessoas, empresas e consumidores mais críticos ao modelo ultrapassado que precisamos mudar frente aos “rastros” que deixamos por onde passamos.

Neste caso estamos falando de um evento que em 2013, durante 7 dias, gerou 187 toneladas de resíduos e em 2019, durante 3 dias gerou, 162 toneladas de resíduos

De lá para cá o Rock in Rio incorporou gestos de sustentabilidade. Este ano ouve gestão de resíduos, doação de materiais, práticas para a redução da pegada de carbono, dentre outras ações. Acessando aqui você consegue ver todos os compromissos, declaração de princípios e plano de sustentabilidade desenvolvidos pelo festival.

Bom, aqui falamos como lidar com o lixo, mas é adotando de forma gradativa gestos mais sustentáveis que eliminamos “pegadas” indevidas por onde passamos.

Fala com a gente, qual é o seu maior desafio para diminuir sua pegada?

A Hipótese de Gaia tem a ver com tudo isso?

Quando nos lembramos da Hipótese de Gaia, criada pelo escritor James Lovelock em 1979, ficamos mais seguros que, sim, podemos fazer a diferença (positiva) neste mundo com nossos gestos.

A hipótese que ele construiu considera a Terra, com tudo que o nosso planeta contém, um organismo integral, se inter-relacionando com seu meio.

Como qualquer ser vivo, ela busca equilíbrio e sobrevivência, por meio de mecanismos próprios e da interação de seus diversos sistemas e componentes, o que inclui sua relação com o ser humano.

Não seriam os verões tórridos, a escassez de água, os invernos rigorosos e outros desastres naturais reações do planeta para a sua sobrevivência?

Assim constatamos como os modos de uso da água, energia, matéria-prima pelo homem podem ter influencia na vida do planeta.

E é neste ponto que a Casa Zero apropria deste conceito para te influenciar a somar gestos mais sustentáveis, elevando o relacionamento equilibrado com o meio ambiente de pessoas e negócios.

Por @luizafranco, Fundadora da Casa Zero.

Você acredita que as ações pessoais ou profissionais podem influenciar o mecanismo tradicional do mercado de produção bens? Ou mesmo influenciar a tradicional produção linear da indústria da construção civil?Uma cultura de consumo mais consciente, formada por hábitos menos danosos ao meio ambiente e com valor social pode transformar positivamente a produção industrial e o nosso ambiente construído.Uma constatação recente desta mudança é o questionamento mundial frente aos danos da produção e uso do plástico. Este posicionamento social gerou reflexos em vários países do mundo com a criação de leis. No Brasil, a prova de que gestos de sustentabilidade podem gerar uma onda de transformação é a entrada em vigor, no Rio de Janeiro e em São Paulo, de legislações que proíbem o fornecimento e comércio de canudos plásticos. Também tramita um Projeto de Lei com o mesmo propósito para o município de Belo Horizonte.

Quanto lixo você gera?

Neste cenário, o primeiro caminho para começar a ter um consumo consciente é entender a proporção do impacto dos seus hábitos em relação à quantidade de lixo que você produz. Quanto lixo você gera?

A gestão de resíduos é um dos grandes desafios urbanos. Para se ter uma noção, em 2010 foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos, mas de lá para cá ainda não cumprimos muitas diretrizes como a erradicação dos lixões ou implantar a logística reversa de forma regular para viabilizar o reaproveitamento dos resíduos no ciclo de produção industrial.

Sabendo que a indústria age conforme a demanda e comportamento do consumidor, nada mais óbvio do que direcionarmos nossos hábitos diários para práticas que sobrecarreguem menos o nosso planeta.

Falando especificamente dos resíduos orgânicos (ex. restos de alimentos), você sabia que eles representam aproximadamente 60% do lixo doméstico das cidades? Uma saída simples é a sua compostagem, como já praticado em muitos países do mundo. Em Amsterdã, por exemplo, existem, composteiras públicas em alguns bairros. No Brasil, não ficamos para traz com programas como o do @massalasprojetos em Belo Horizonte.

Ainda temos a evolução da legislação com Florianópolis saindo na frente. Lá a lei nº 10.501, de 08 de abril de 2019, exige que os resíduos orgânicos sejam destinados à reciclagem ou à compostagem, ficando proibida sua incineração ou envio para aterros sanitários.

Se sua cidade ganhar uma lei como essa, você estará preparado?

Bate-Papo: Gestos Sutis de Sustentabilidade e a Consciência de Consumo

A Casa Zero está pronta para isso. Trazemos informações sobre o universo da sustentabilidade de forma simples e acessível, empoderando as pessoas para a criação de novos hábitos e modelos de negócios compatíveis com o futuro.

E ainda aproveitamos para convidar para um bate-papo a fim de criarmos alternativas em busca do equilíbrio entre humanidade e planeta. Venha compreender como podemos ser agentes de transformação do consumo desenfreado em que nossa sociedade se encontra hoje.

Mais informações e inscrições:

clique aqui!

Por @luizafranco, fundadora da @casazero.