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O momento atual e a força da comunicação tem feito essa informação chegar, cada vez mais, a mais pessoas.

Mas não podemos esquecer que informação tem que ser transformada em conhecimento. Um produto, serviço ou tecnologia tem que ser ofertado ou consumido com consciência.

E nesse processo não se pode deixar de avaliar os recursos – humanos, econômicos e ambientais – que envolvem uma escolha no presente. Porque é ela que valida nosso futuro.

Se apoie em uma escolha consciente. Os consumidores moldam um comportamento social e as empresas constroem uma referência no mercado.

Para essa transformação, seja você a mudança. Para o planeta não há espera, mas ainda temos esperança.


Simbolicamente, a árvore representa nosso meio ambiente. As crianças, nosso futuro. Contudo, a história mostra que não é sobre plantar árvores ou ter crianças. É sobre escolhas de pessoas e negócios que interferem nessa relação.

Qual novo gesto de sustentabilidade você vai começar a praticar hoje?

Convidamos você a conhecer o trabalho da Casa Zero e se inspirar em novas escolhas.

Uma dose de provocação inspiradora não faz mal a ninguém. Neste caso, a Casa Zero traz 5.

Listamos 5 gestos que podem parecer simples para você e que, nem sempre, são possíveis para a maioria.

▫️presentear
▫️beber água
▫️acordar sem hora marcada
▫️andar de bicicleta
▫️estar cercada pela natureza

Agora, você sabia?

💵 Quase metade do mundo vive com menos de 5,50 dólares por dia.
World Bank

💦 1 a cada 3 pessoas no mundo não tem acesso a água potável.
– Onu Brasil

⛓ 40 milhões de pessoas no mundo vivem o fenômeno da escravidão moderna, destas 25% são crianças.
– Onu Oficial

🚘 Os carros são responsáveis por 60% das emissões de gases do efeito estufa nos centros urbanos brasileiros.
– Governo do Brasil – IPEA

🌳 Restam somente 12% de Mata Atlântica original no Brasil.
-SOS Mata Atlântica

Vamos juntos refinar esta lista de gestos sutis de sustentabilidade?
✅♻️🌎🍃

Você acha que o mundo continua ou continuará o mesmo?

Especialistas, como a Aisha S.Ahmad publicou em março no jornal “Chronicle of Higher Education”, comparam as consequências deste momento que vivemos como a de uma guerra.

A pandemia só acelerou um processo necessário de transformação social e econômica com consequências positivas para o nosso meio ambiente.

Você sabia? 

– Os países mais poluidores – emissores de gases do efeito estufa – são, na ordem: China, Estados Unidos, Rússia, Índia e Brasil. 

– O setores mais poluidores – de maiores emissões são, na ordem: produção de energia, indústrias, transporte terrestre, edificações e aviação.

– Para a fase do COVID-19 a Carbon Brief estima uma queda global de 6% das emissões em 2020. 

– Os combustíveis fósseis –  a exemplo o petróleo, o gás natural e o carvão mineral – são responsáveis por 90% das emissões de gases do efeito estufa e as florestas e os oceanos absorvem por volta de 1/4 dessas emissões.

– Dentro da meta de combate às mudanças climáticas considera-se que podemos emitir 770 gigatoneladas de CO2e até o final do século para ter 50% de chance de ficar abaixo de 1.5 graus celsius até o ano de 2100.

Informações do webinar Pacto Global de 21 de maio de 2020.

Algo invisível a olho nu está sendo capaz de alterar toda a dinâmica do mundo.

Agora, sem querer tirar todos os esforços necessários para este desafio, trazemos aqui algo mais visível, mas também com grandes prejuízos à nossa saúde e bem estar.

Este vídeo mostra o comportamento da poluição na China feito pelo Earth from Space. Observe que no final de janeiro, com a epidemia do coronavírus as emissões diminuíram muito, porém em março elas retomaram.

Qual caminhos podemos escolher depois desta grande crise mundial?

A imagem é tão forte quanto o alerta socioambiental que o coronavirus nos traz. A maior crise contemporânea da humanidade nos dá a oportunidade de “tirar” nossas máscaras para mostrar o que realmente somos capaz, globalmente.

Não me refiro aqui, especificamente, a diminuir o pico do vírus previsto no Brasil entre 06 a 20 de abril, dito pela instituição J. P. Morgan.

Ou de analisar, imediatamente, o significado da China lançar 100 milhões de toneladas de carbono a menos na atmosfera nas duas últimas semanas, segundo a Carbon Brief.

Na verdade, ninguém – governos, cientistas, líderes – tem uma resposta imediata para sair deste cenário, mas o momento mostra a capacidade de repercussão de nossas escolhas e ações individuais.

Cada um tem a aptidão de fazer dos seus gestos sustentáveis a forma de desenhar um novo modelo global.

O poder está com você ou no propósito do seu negócio. E se você acredita na força de seus gestos sutis pela sustentabilidade, esteja sempre com a Casa Zero.

É preciso dizer como os ambientes marinhos são essenciais ao equilíbrio da vida no planeta. Segundo reportagem da Natgeo de março deste ano, os oceanos:

– Produzem 70% do oxigênio da Terra;

– Armazenam enormes quantidades de carbono – 39 mil gigatoneladas;

– Fornecem 15% da proteína consumida no mundo e ainda;

– Regulam a temperatura global. 

Segundo a WWF o Aquecimento global é o aumento da temperatura média dos oceanos e da camada de ar próxima à superfície da Terra que pode ser consequência de causas naturais e atividades humanas. Isto se deve principalmente ao aumento das emissões de gases na atmosfera que causam o efeito estufa, principalmente o dióxido de carbono (CO2).

E eu com isso? 

Este fenômeno aumenta a frequência de desastres climáticos como inundações, tempestades, secas, nevascas e furacões, colocando em risco nós, humanas, dentro dos ecossistemas naturais, podendo até ocasionar a extinção de espécies.

Dicas de como virar o jogo das mudanças climáticas:

Em meio ao corona vírus foi em 16 de março o Dia Nacional de Conscientização sobre a Mudança do Clima. E nós, aprendendo cada vez mais que está tudo conectado, trazemos dicas de como virar o jogo das mudanças climáticas:

1-Apropriar do verde: integrar vegetação natural e promover espaço para a biodiversidade, sombreamento e contemplação. 

2-Dar visibilidade às águas: usar a água da chuva como recurso, proporcionar um solo permeável, tratar águas usadas com saneamento para todos. 

3-Valorizar a mobilidade limpa: priorizar veículos públicos não poluentes ou de baixa emissão, permitir a apropriação urbana dos pedestres e estimular meios de transporte coletivos e individuais sem emissões como metrô e ciclovias. 

4-Ocupar as cidades: incentivar a ocupação e uso de áreas já urbanizadas dando prioridade para pedestres, proporcionar mais segurança a partir do uso frequente dos espaço públicos. (respeitando, claro, o isolamento social do momento que vivemos)

5-Potencializar a energia limpa: 

6-Contribuir com a economia circular: apoiar e praticar a gestão de resíduos para reciclagem e logística reversa; incentivar e fazer a escolha de produtos e serviços locais e agroecológicos; e elevar a consciente de um consumo mais sustentável. 

Vamos juntos?

Tudo, afinal foi na semana passada, na última conferência, a 25ª COP – Conferência das Partes da ONU, realizada entre 2 e 13 de dezembro, em Madri (Espanha), que tivemos como destaque a mobilização da sociedade civil. A força do posicionamento social maior que a de representantes de governo ou instituições. O que mostra o poder das pessoas frente a decisões exclusivamente políticas.

E os quase 200 representantes de países que lá estiveram saíram sem acordo e adiaram decisões importantes como o Crédito de Carbono. Um modelo de compensação ambiental que, resumidamente, o país que emite menos vende seus créditos a outros que emitem mais.

E para você, a urgência climática tem peso?

A COP 25 teve como chamada: Hora da ação! Mas na verdade não deveríamos ter que contar com este “slogan” na última conferência internacional sobre o clima, afinal não é de hoje que estudiosos e cientistas políticos nos alertam sobre o caminho arriscado adotado pela civilização.

Aonde os recursos do planeta são explorados, em grande parte, sem o controle de suas consequências.

Não podemos deixar de citar, ao longo desta análise, três publicações muito importantes que carregam estes alertas:

  • “Primavera Silenciosa” por Rachel Carson, publicado em 1962.
  • “Os Limites do Crescimento” por Dennis L. Meadows, Donella Meadows, Jorgen
    Randers e William W. Behrens III, publicado em 1972.
  • “Nosso Futuro Comum” ou também chamado Relatório Brundtland pela Comissão
    Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, publicado em 1987.
    O que antes falavam de “Mudança Climática” tornou-se em algumas década uma “Crise
    Climática” e agora, com a força da voz social, buscamos agir em função de uma
    “Urgência Climática”.

Entendendo os acordos internacionais para o clima

Desde 1979, diversos países do mundo se reúnem para trazerem à tona as consequências da evolução globalizada da sociedade frente ao meio ambiente. Várias conferências, de lá para cá, buscam criar estes acordos internacionais para lidar com os desafios da presente geração na busca por um futuro sustentável.

E em meio a estes movimentos, várias definições para o Desenvolvimento Sustentável foram construídas, mas foi em 1980 que a UNEP, IUCN e a WWF definiram bem:

“O Desenvolvimento Sustentável pode ser entendido como a melhora da qualidade da vida humana considerando a capacidade do homem de suportar o ecossistema em que vive. Deve preservar os processos ecológicos essenciais e o sistema que suporta os seres vivos”.

Hoje o que está em vigor é o Acordo de Paris feito em 2015 entre 169 países com os objetivos de: conter o aquecimento global a partir do controle das emissões de gases do efeito estufa.

Isto significa repensar modelos de produção de energia, processos industriais, mobilidade urbana, dentre outras formas de desenvolvimento que sejam mais limpas e menos poluentes. Ou seja, a partir de ações e gestos mais sustentáveis.

Como praticar gestos sustentáveis?

Trazemos neste vídeo 5 dicas para você começar com gestos sutis de sustentabilidade, se inspirar e depois apoiar gestos grandiosos de sustentabilidade.

Quer inspirar outras pessoas também? Então compartilhe o vídeo com aquela pessoa que precisa ver isso!

Por @luizafranco, Fundadora da Casa Zero.