O que eu tenho a ver com a COP 25?
Tudo, afinal foi na semana passada, na última conferência, a 25ª COP – Conferência das Partes da ONU, realizada entre 2 e 13 de dezembro, em Madri (Espanha), que tivemos como destaque a mobilização da sociedade civil. A força do posicionamento social maior que a de representantes de governo ou instituições. O que mostra o poder das pessoas frente a decisões exclusivamente políticas.
E os quase 200 representantes de países que lá estiveram saíram sem acordo e adiaram decisões importantes como o Crédito de Carbono. Um modelo de compensação ambiental que, resumidamente, o país que emite menos vende seus créditos a outros que emitem mais.
E para você, a urgência climática tem peso?
A COP 25 teve como chamada: Hora da ação! Mas na verdade não deveríamos ter que contar com este “slogan” na última conferência internacional sobre o clima, afinal não é de hoje que estudiosos e cientistas políticos nos alertam sobre o caminho arriscado adotado pela civilização.
Aonde os recursos do planeta são explorados, em grande parte, sem o controle de suas consequências.
Não podemos deixar de citar, ao longo desta análise, três publicações muito importantes que carregam estes alertas:
- “Primavera Silenciosa” por Rachel Carson, publicado em 1962.
- “Os Limites do Crescimento” por Dennis L. Meadows, Donella Meadows, Jorgen
Randers e William W. Behrens III, publicado em 1972. - “Nosso Futuro Comum” ou também chamado Relatório Brundtland pela Comissão
Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, publicado em 1987.
O que antes falavam de “Mudança Climática” tornou-se em algumas década uma “Crise
Climática” e agora, com a força da voz social, buscamos agir em função de uma
“Urgência Climática”.
Entendendo os acordos internacionais para o clima
Desde 1979, diversos países do mundo se reúnem para trazerem à tona as consequências da evolução globalizada da sociedade frente ao meio ambiente. Várias conferências, de lá para cá, buscam criar estes acordos internacionais para lidar com os desafios da presente geração na busca por um futuro sustentável.
E em meio a estes movimentos, várias definições para o Desenvolvimento Sustentável foram construídas, mas foi em 1980 que a UNEP, IUCN e a WWF definiram bem:
“O Desenvolvimento Sustentável pode ser entendido como a melhora da qualidade da vida humana considerando a capacidade do homem de suportar o ecossistema em que vive. Deve preservar os processos ecológicos essenciais e o sistema que suporta os seres vivos”.
Hoje o que está em vigor é o Acordo de Paris feito em 2015 entre 169 países com os objetivos de: conter o aquecimento global a partir do controle das emissões de gases do efeito estufa.
Isto significa repensar modelos de produção de energia, processos industriais, mobilidade urbana, dentre outras formas de desenvolvimento que sejam mais limpas e menos poluentes. Ou seja, a partir de ações e gestos mais sustentáveis.
Como praticar gestos sustentáveis?
Trazemos neste vídeo 5 dicas para você começar com gestos sutis de sustentabilidade, se inspirar e depois apoiar gestos grandiosos de sustentabilidade.
Quer inspirar outras pessoas também? Então compartilhe o vídeo com aquela pessoa que precisa ver isso!
Por @luizafranco, Fundadora da Casa Zero.